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O abandono conjugal ainda é uma das experiências mais dolorosas vividas num relacionamento. A ausência repentina, somada à quebra de laços afetivos, pode gerar um desequilíbrio emocional profundo. Segundo o Pai de Santo Roberson Dariel, do Instituto Unieb, esse tipo de rompimento costuma deixar marcas que exigem tempo e apoio para cicatrizar.
“Quando alguém vai embora sem dar espaço para conversar, é como se uma parte da pessoa que fica também fosse arrancada”, explica o Pai de Santo. Ele reforça que muitas mulheres o procuram para buscar consolo e orientação espiritual após o fim repentino de um casamento. O acolhimento, segundo ele, é essencial para reorganizar as emoções e iniciar o processo de cura.
Por que os maridos decidem partir? Entendendo as causas
Entre os motivos mais frequentes relatados nas Consultas com o Pai de Santo Roberson Dariel estão o distanciamento emocional, a falta de diálogo, traições e até questões internas não resolvidas pelo próprio parceiro. Em muitos casos, o abandono não se dá por falta de amor, mas sim por conflitos ignorados por tempo demais.
“Às vezes, o silêncio instalado no casamento fala mais alto que as palavras. E quando não há esforço de ambas as partes para reconectar, um deles acaba indo embora”, observa Roberson. Ele acredita que, na maioria das situações, a saída do parceiro é precedida por sinais que passaram despercebidos ao longo do tempo.
Outra razão recorrente envolve desequilíbrios externos, como pressão profissional, questões familiares e até influências espirituais negativas, segundo relatos ouvidos por Roberson em atendimentos espirituais. Nesses casos, compreender as motivações torna-se um passo importante para iniciar o processo de superação.
As 7 fases do luto após o abandono
Viver o fim de um casamento é, para muitas pessoas, passar por um verdadeiro processo de luto. Especialistas reconhecem que essa dor segue etapas semelhantes às da perda de um familiar. O Pai de Santo Roberson Dariel relata que esse sentimento é recorrente entre os consulentes que atendem no Instituto Unieb.
“As pessoas sentem como se estivessem de luto por alguém que continua vivo. E isso exige um processo emocional delicado, que precisa ser respeitado”, afirma Roberson. Ele reforça que não existe um tempo certo para cada fase, mas o reconhecimento dessas etapas já é um passo valioso.
Choque e negação
Nos primeiros momentos após o abandono, é comum que a pessoa não aceite a realidade. A ausência parece temporária e a esperança de reconciliação ocupa todo o espaço emocional. Roberson Dariel comenta que essa negação pode durar dias ou até semanas. “A mente rejeita aquilo que o coração ainda não suporta aceitar”, diz ele.
Raiva e culpa
Com o passar dos dias, sentimentos de raiva, frustração e culpa começam a surgir. Muitas mulheres relatam que se culpam por não enxergarem sinais ou não terem agido diferente. Roberson alerta que é nesse momento que surgem decisões impulsivas, como tentativas desesperadas de contato, brigas ou atitudes motivadas por mágoa.
“O que mais machuca não é só a ausência, mas a sensação de ter sido deixada sem explicações ou sem chance de tentar novamente”, afirma o espiritualista. Nessa fase, o acolhimento de amigos, familiares ou líderes espirituais pode ajudar a aliviar o sofrimento.
Quando buscar ajuda profissional?
Apesar de cada pessoa ter seu tempo, Roberson Dariel recomenda buscar ajuda profissional quando os sentimentos de tristeza, raiva ou impotência se estendem por muito tempo e começam a afetar outras áreas da vida. “Se o sofrimento impede o sono, o trabalho ou a convivência com outras pessoas, é hora de buscar suporte”, orienta ele.
A orientação pode vir de psicólogos, terapeutas ou líderes espirituais experientes. No Instituto Unieb, muitas mulheres relatam que a Consulta Espiritual as ajudou a compreender melhor os caminhos do amor e a encontrar forças para seguir em frente. Em suas palavras: “Superar é também reencontrar o próprio valor.”
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